Biografia completa

Cristovão Bastos - foto: Marcos Trojan

© Pesquisa, seleção, edição e organização: Elfi Kürten Fenske


Cristovão Bastos (Cristovão da Silva Bastos Filho), nascido no bairro de Marechal Hermes, na cidade do Rio de Janeiro, em 3 de dezembro de 1946, é compositor, arranjador, pianista, acordeonista, produtor e diretor musical e professor.

Estudou teoria musical e acordeom desde cedo, formando-se aos 13 anos, quando iniciou sua carreira, tocando em bailes com a banda de “Creso Augusto”. Sua estreia como pianista foi aos 17 anos, numa boate em Cascadura, subúrbio do Rio de Janeiro. 

Foi um dos fundadores da Banda Black Rio, participando de sua primeira formação e do primeiro disco “Maria Fumaça” em 1976. No mesmo ano participou como solista, juntamente com flautista Copinha, do disco Memórias chorando, de Paulinho da Viola

Parceiro de grandes nomes como Chico Buarque — com quem compôs “Todo o sentimento” e "Tua cantiga" —, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Luciana Rabello  e Abel Silva (obras/e parceiros). Cristovão criou e assinou arranjos para discos e shows de Nana Caymmi, Edu Lobo, Elza Soares, Emílio Santiago, Fafá de Belém, Gal Costa, Nelson Gonçalves, Paulinho da Viola, Ângela Maria, Chico Buarque, entre outros

Em 1992, lançou, com o violonista Marco Pereira, o CD "Bons encontros", contendo as canções de Ary Barroso "Na baixa do sapateiro", "Aquarela brasileira" "No rancho fundo" (c/ Lamartine Babo), "É luxo só", "No tabuleiro da baiana" e "Folhas mortas", além das músicas de Noel Rosa "Feitio de oração", "Conversa de botequim", "Pra que mentir" e Feitiço da Vila", todas com Vadico, "As pastorinhas" (c/ João de Barro) e "Três apitos". O disco foi contemplado com o Prêmio Sharp, na categoria Melhor Disco Instrumental

Em 1995, gravou com Leny Andrade o CD "Antônio Carlos Jobim - Letra & música", contendo as canções "Vivo sonhando", "Olha pro céu", "Luíza", "As praias desertas", "Fotografia", "Ana Luíza", "Você vai ver", "Este seu olhar", "Lígia", "Samba do avião", "Esquecendo você", "Corcovado", "Wave", "Ângela", "Outra vez" e "Águas de março". 

Em 1997, lançou seu primeiro disco solo, "Avenida Brasil", contendo suas composições "Os três chorões", "Mandacaru - Sertão do Caicó", "Um choro pro Valdir" (c/ Paulinho da Viola), "Rumo Zona este", "Todo o sentimento" (c/ Chico Buarque) e "Avenida Brasil", além das canções "Tudo se transformou" (Paulinho da Viola), "Pianinho" (Edu Lobo e Aldir Blanc), "Round Midnight" (Williams e Monk-Hanighen) e "Mistura e manda" (Nelson Alves). 

Em 1998, sua parceria com Aldir Blanc foi registrada no CD "Novos traços", de Clarisse Grova. Ainda nesse ano, destacou-se como compositor de "Resposta ao tempo" (c/ Aldir Blanc), tema de abertura da minissérie "Hilda Furacão" (Rede Globo), na interpretação de Nana Caymmi. A canção foi contemplada com o Prêmio Sharp, na categoria Melhor Música e encerrou a retrospectiva das Melhores Canções do Século, selecionadas por Ricardo Cravo Albin dentro do acervo fonográfico da EMI-Odeon. 

Em 1999, foi responsável pela direção e arranjos do show e do CD duplo "Gal Costa canta Tom Jobim", gravado ao vivo, e teve sua canção "Raios de luz" (c/ Abel Silva) registrada por Barbra Streisand no disco "A Love Like Ours". Também nesse ano, sua música "Suave veneno" (c/ Aldir Blanc), gravada por Nana Caymmi, foi tema da novela de mesmo nome realizada pela Rede Globo. 

No cinema, participou, como arranjador, das trilhas sonoras compostas por Edu Lobo para os filmes "Boca de ouro" e "Guerra de Canudos"; como instrumentista, da trilha sonora do filme "O homem nu"; e como compositor da música do filme "Mauá, o imperador e o rei". 

Foi contemplado, como arranjador, com o Prêmio Sharp pelos discos "Paulinho da Viola" e "Parceria", de João Nogueira e Paulo César Pinheiro, na categoria Melhor Arranjo de Samba; "Disfarça e chora", de Zé Nogueira, na categoria Melhor Arranjo Instrumental; "Tantos caminhos", de Carmen Costa, e "Resposta ao tempo", interpretação de Nana Caymmi, na categoria Melhor Arranjo de MPB; e "Agnaldo Rayol", na categoria Melhor Arranjo de Canção Popular"

Em 2002, lançou, com o grupo Nó em Pingo D'Água, o CD "Domingo na Geral", contendo, de sua autoria, as canções "Perspectivo" e "Amigo bandolim", além da faixa-título. Ainda nesse ano Cristovão Bastos assina e comanda a direção musical do show de Nana Caymmi, Gal Costa e Danilo Caymmi 'A música de Jorge Amado', uma homenagem ao escritor baiano, dirigido por Alberto Renault, realizado no Teatro Alfa (São Paulo SP), em  9, 10, 11 e 12 de outubro 2002

Em 2006, compôs a trilha sonora do filme “Zuzu Angel”, de Sérgio Rezende, lançada em CD pela Universal.

Integrando o Quarteto Brasil, ao lado de Bororó (baixo), Zé Canuto (sax) e Jurim Moreira (bateria), em 2007 lançou no mercado europeu, pela gravadora suíça Kind of Blue, o CD “Bossa Nova – Delicado”.

Cristovão Bastos - foto: Cido Marques© 2018
Em 2008, gravou o CD “Curtindo a Gafieira”, contendo suas composições “Gafieira Suburbana”, “O galo fugiu”, “Fim de tarde - Posto 3”, “Maxixe, Quiabo e Jiló “, “Vai e volta”, “Rumo tranquilo”, “Pista cheia”, “Rosto colado”, “Partido da Canja” e “Outro verão”. O disco contou com a participação dos músicos Ricardo Pontes (flauta, picolo e sax alto), João Lyra (violão e guitarra), Celsinho Silva (pandeiro e tamborim), Henrique Band (sax tenor e sax barítono), Jorge Helder (contrabaixo acústico e contrabaixo elétrico), Roberto Marques (trombone), Dom Chacal (percussão), Zé Canuto (sax alto e sax soprano), Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn), Dirceu Leite (clarineta), Ovídio Brito (tamborim, cuíca, reco e agogô) e Carlos Bala (bateria). Nesse mesmo ano, foi contemplado com o Prêmio Tim de Música, na categoria Melhor Arranjador, pelo CD “Acústico MTV”, de Paulinho da Viola. 

Em 2011, foi contemplado com o Prêmio da Música Popular Brasileira, na categoria Melhor Arranjador, pelo disco ‘Tantas Marés’, de Edu Lobo.

Ainda em 2011 Cristovão Bastos apresentou-se, ao lado do violonista João Lyra, num passeio pela obra de Paulinho da Viola, Benedito Lacerda, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim e Nelson Alves, além de composições próprias, como Todo o sentimento (Cristovão Bastos e Chico Buarque) e Coringuinha (João Lyra),  a apresentação aconteceu no Teatro da Caixa Cultural em Curitiba (PR), em 16, 17 e 18 de dezembro.

Em 2012, Cristovão Bastos (piano) e João Lyra (violão) apresentaram show em homenagem a Ernesto Nazareth, participação especial de Rildo Hora, na Casa de Rui Barbosa/Rio de Janeiro (3 de fevereiro). No dia 23 de fevereiro (2012), Cristovão Bastos se apresentou acompanhado de João Lyra (violonista) e Zé Canuto (saxofonista) com participação especial da cantora Vânia Bastos, no show em comemoração aos seus 50 anos de carreira, mostrou ao público canções de sua autoria, bastante conhecidas na voz de grandes intérpretes, entre as quais Nana Caymmi e Leny Andrade, com quem mantém uma parceria de longa data, além do parceiro Edu Lobo, no Sesc Pompeia (São Paulo - SP).  Em 23 de maio Cristovão Bastos é o convidado de Zé Menezes no show do Teatro Rival Petrobrás Rio. Músicos do espetáculo: Zé Menezes (violão tenor, bandolim, violão de 6), Daniela Spielmann (sax e flauta),  Marcello Gonçalves (violão 7 cordas), Lê Matos (cavaquinho), Beto Cazes (percussão), e participação especial: Cristovão Bastos (piano).  Já em 8 de julho (2012) Cristovão Bastos apresentou-se, ao lado do violonista João Lyra, pela série “Maestros Populares”no espaço Teatro de Arena da Caixa Cultural (RJ). E no dia 20 de julho (2012) Cristovão Bastos (piano), Maurício Carrilho (violão), Nailor Proveta (clarineta e sax) e Pedro Paes (clarineta e sax) apresentam o show "Choro século XXI", com participação especial de Luciana Rabello (cavaquinho), Paulo Aragão (violão), Aquiles Moraes (trompete) e Marcus Thadeu (percussão), no Teatro Municipal Miguel Cury | 12ª Festival de Música de Ourinhos, MG.

Em 1 de outubro (2012) é lançado o documentário 'Jards', um filme de Eryk Rocha (o documentário homônimo ao #disco gravado em 2011, parceria do Canal Brasil com a Biscoito Fino), trilha sonora de Jards Macalé, direção musical, arranjos e piano de Cristovão Bastos#. O filme é um ensaio poético-musical através do músico e compositor Jards Macalé. O documentário celebra o instante do processo de criação do artista, a afinação, repetição, a improvisação dos instrumentos. O fluxo do homem e a música. O Êxtase e a solidão do artista que coexistem num entrelaçamento constante entre arte e vida. No elenco além de Jards Macalé estão Elton Medeiros, Thais Gulin, Luiz Melodia, Frejat, Ava Rocha, Cristovão Bastos#Robertinho Silva, Adriana Calcanhoto, Don Chacal, Jorge Helder, Jurim Moreira entre outros. Eryk Rocha assina a direção, o roteiro e a produção executiva, a direção de fotografia é de Miguel Vassy; montagem de Joaquim Castro; desenho de som de Edson Secco, direção de produção de Daniel Santos e o som direto de Renato Vallone. O documentário foi lançado (1.10.2012) e recebeu o prêmio de Melhor Direção no Festival de Cinema do Rio (2012).

Em 2013, assina a direção musical e os arranjos da peça de teatro 'Deixe que eu te ame', texto do dramaturgo mineiro Alcione Araújo (1945-2012),  encenado no Teatro Eva Herz, no Rio de Janeiro (RJ), sob a direção de Aderbal Freire-Filho e música de Edu Lobo. E em homenagem a Tom Jobim se apresenta no Sexteto de piano "Eu sei que vou te amar": João Carlos Martins, Leandro Braga, Gilson Peranzzetta, João Carlos Coutinho, Cristovão Bastos e Wagner Tiso, em 12 de junho (2013), no '24ª Prêmio da Música Brasileira' | Theatro Municipal do Rio do Janeiro.

Ainda em 2013, Edu Lobo comemora seus 70 anos de vida com um grande espetáculo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo as participações especiais de Chico Buarque, Maria Bethânia, Bena Lobo e Mônica Samaso. Uma orquestra de cordas e o grupo de Edu, formado por Cristovão Bastos (direção musical, arranjos e piano), Carlos Malta (sax e flauta), Lula Galvão (violão), Jorge Helder (contrabaixo), Jurim Moreira (bateria) e Mingo Araújo (percussão), participaram da festa. O concerto foi gravado ao vivo e lançado em DVD pela Biscoito Fino.

Em 2014, foi responsável pela direção musical, arranjos e piano do show 'Edu Lobo e Quinteto' na cidade de Recife/PE, o espetáculo aconteceu no Teatro de Santa Isabel (12 de março) e fez parte das comemorações dos 477 anos da cidade. E foi ainda acompanhado dos músicos Jurim Moreira (bateria), Jorge Hélder (baixo acústico), Carlos Malta (sax e flautas), e Mingo Araújo (percussão). Neste ano, participa (direção musical, arranjos e piano) de uma série de shows com Fafá de Belém, no espetáculo "Meu Rio de muitos Janeiros", nas cidades de Belo Horizonte/MG, Recife/PE, Belém/PA, Salvador/BA e São Paulo/SP;  Fez também participações nos shows Paulinho da Viola comemorando dos 50 anos de carreira do compositor e cantor, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Faz participação especial no projeto 'Danças', de Mauro Senise (Biscoito Fino), o álbum traz um CD e DVD - onde contém duas músicas de sua autoria 'choro dos mestres' e 'Sem Palavras, além da participação como arranjador e instrumentista. O álbum contou ainda com outras participações especiais dos instrumentistas, arranjadores e compositores Gilson Peranzzetta, Jota Moraes e Antonio Adolfo, com direção de Walter Carvalho e coreografia e interpretação corporal de Deborah Colker e Chico Diaz. 

Em setembro (2014), apresentou-se ao lado dos violonistas João Lyra e João Camarero, no Clube do Choro de Brasília/DF, dentro da programação dos '80 anos de João Donato'. 

Ainda em 2014, Cristovão faz a direção musical e tem participação especial no projeto "Rio de Janeiro – Álbum Pitoresco-Musical – 1856 e 2014", idealizado por Edgard Poças, Rodrigo Alzuguir e Carol Miranda. Em dezembro, assina a direção musical, os arranjos e é o pianista do show de Edu Lobo, no Teatro Glória - Sesc Glória - Vitória/ES.

Em janeiro de 2015, participou do lançamento do VI Festival Nacional de Choro, onde se apresentou ao lado da Orquestra Furiosa Portátil e convidados, no espaço BNDES, na cidade do Rio de Janeiro. 

Ainda em 2015, foi o responsável pela direção e arranjos do 26º Prêmio da Música Brasileira (2015), que celebrou 50 anos de carreira da cantora Maria Bethânia. A homenagem e a premiação aconteceram no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 10 de junho (2015), com direção geral de José Maurício Machline e roteiro de Zélia Duncan.  

Neste mesmo ano, Cristovão Bastos junto com a pianista Maíra Freitas participam do ciclo de concertos "Encontros virtuais", apresentando dois dos mais importantes especialistas na escrita para piano — o compositor romântico polonês Frédéric Chopin (1810–1849) e o grande sistematizador do tango brasileiro Ernesto Nazareth (1863–1934). Entre valsas, mazurkas, tangos e noturnos, a proximidade das emocionadas peças de ambos é impressionante e impossível de não ser percebida. As apresentações ocorreram em dois momentos, 1º no CCBB Rio, em 27 de junho; 2º no CCBB Brasília, em 13 de setembro 2015, com idealização e direção musical: Mário Sève

Em 2016, Cristovão Bastos participa da série "Depoimentos para a Posteridade" do MIS-RJ. O encontro aconteceu no dia 26 de outubro, às 13h30, no Museu da Imagem e do Som, na Praça XV (Rio de Janeiro - RJ). Participaram da mesa de entrevistadores: Abel Silva (compositor e escritor), José Milton (produtor musical), Luciana Rabello (instrumentista e compositora) e Tárik de Souza (jornalista). No seu “Depoimento para a Posteridade”, no Museu da Imagem e do Som, o autor do lindo bolero “Resposta ao Tempo”, com Aldir Blanc, Cristovão contou como fez “Todo o sentimento”, não menos bonita, sua primeira parceria com Chico Buarque. “Essa canção foi feita primeiro no violão. Em seguida, mostrei pra Miúcha, que fez contato com o Chico, que me ligou pedindo para gravarmos. Ele levou apenas uma semana para colocar a letra. E ainda me perguntou. ‘E aí, você gostou?’ – a plateia do MIS, nessa hora, caiu na gargalhada. “E eu disse: ‘Muito!’”.  Ele contou, também, do trabalho e da ligação com Paulinho da Viola, padrinho de um de seus sete filhos. “Em 40 anos de amizade, fizemos juntos quatro choros, um a cada dez anos. Vocês sabem, tudo ‘naquele tempo’ do Paulinho” – o sambista é conhecido por não ter pressa para nada. O carioca de Marechal Hermes revelou ainda a sua ambição: “Meu sonho atual é conseguir ficar pelo menos seis meses só estudando (piano). Com a rotina diária das composições, trilhas para filmes, no momento é impossível”. Bastos tinha contado, antes, que tem uma rotina de estudos, que inclui tocar, todo os dias, músicas de Ernesto Nazareth e Chopin.

Em 28 de julho de 2017 é lançado a música "Tua cantiga", de Cristovão Bastos e Chico Buarque, o primeiro single do novo disco ‘Caravanas’ de Chico Buarque (2017). A primeira parceria dos dois tinha ocorrido há exatos 30 anos, em 1987, com a célebre 'Todo o Sentimento'. Em entrevista ao Estado, Cristovão afirma que 'Todo o Sentimento' e 'Tua Cantiga' chegaram a Chico pelo mesmo caminho: sua irmã, a cantora Miúcha. Nas duas vezes, Cristovão mostrou a canção para ela, que ficou empolgada com as melodias e logo pensava em levar para o irmão. “Miúcha teve uma intuição maravilhosa. Ela brinca: (a melodia) está precisando de um detetive de palavras. E não tem detetive melhor do que ele (Chico).” 

Em 2018, é contemplado com o 'Prêmio da Música Popular Brasileira' juntamente com o seu parceiro Chico Buarque pela canção "Tua Cantiga", na categoria 'Melhor canção'.  

Em 2019, gravou o álbum "Espelho" em parceria com Maury Buchala, lançado pelo selo SESC SP. 
As músicas foram arranjadas e gravadas com os pianos dos respectivos compositores, com vozes de quatro solistas convidados, os cantores Renato Braz, Leila Pinheiro, Áurea Martins e Mariana Baltar – e com os toques dos músicos Dirceu Leite (flautas), João Lyra (violão), Jorge Helder (baixo), Jurim Moreira (bateria), além das cordas de Andreia Carizzi, Hugo Pilger, Marco Catto e Ricardo Amado.

Em julho de 2020, é lançado o disco em duo "Cristovão Bastos e Rogério Caetano", selo Biscoito Fino. O álbum promove o encontro de dois grandes mestres em seus instrumentos – o piano e o violão 7 cordas aço -, em canções assinadas pelos dois e por outros compositores. O violonista e amigo da dupla, assim definiu esse belíssimo trabalho: "Na incessante busca pela sonoridade ideal, Dino 7 Cordas (Horondino José da Silva – 1918/2006) experimentou diversas combinações de cordas feitas de diferentes materiais. Tradicionalmente se usa cordas de aço ou nylon. No caso do violão de sete cordas brasileiro, Dino chegou numa equação que julgou ideal: as duas primas de nylon, e da corda sol pra baixo, aço. Mas não qualquer aço, uma corda bem específica que lhe oferecia a sonoridade “seca” e percussiva que ele tanto buscava. Ah, e a sétima corda era uma corda feita pra violoncelo. E assim nasce a sonoridade do sete cordas de aço genuinamente brasileira. Curiosamente, reflete também a amálgama de cores da música popular brasileira através da combinação de elementos tão distintos.

O piano brasileiro também tem textura, cheiro, sabor – estas, não através do instrumento em si, mas da linguagem, do sotaque. Como emular tantos elementos percussivos, tantas peculiaridades rítmicas num instrumento que teoricamente não foi feito pra “batucar”? Essas e outras questões começaram a ser resolvidas através das mãos de Chiquinha, Nazareth, Radamés, Jobim… e Cristovão Bastos, que carrega em si o que nossa música tem de mais fino, belo e sofisticado.

Esse disco proporciona o encontro histórico de dois ícones em seus instrumentos: o revolucionário Rogério Caetano, trazendo as sete de aço pra linha de frente. Conduz, de forma brilhante, a expansão do legado do 7 cordas de aço. Ao seu lado, o gigante Cristovão Bastos. Como bem ilustrou Mauricio Carrilho, Cristovão é uma espécie de Midas – tudo o que toca, vira ouro. As onze faixas autorais contêm a fina flor da produção atual no universo do Choro. Um belíssimo convite pra se navegar pelas águas mais profundas da música brasileira guiados por dois dos seus melhores timoneiros." 
Disco indicado ao Latin Grammy 2021, na categoria de melhor Álbum Instrumental, e vencedor do Prêmio Profissionais da Música 2021, na categoria Melhor Álbum de Choro.

Nesse mesmo ano, Cristovão (pianista) integra o time de artistas do álbum "Mariza canta Amália", da cantora portuguesa Mariza, lançado pelo selo Warner Bros (2020), com produção musical e arranjos de Jaques Morelenbaum.

Em março (2021), foi contemplado com o prêmio 'Ernesto Nazareth' (1º lugar) do festival Rio Choro, com a música "Especial saudade" de Cristovão Bastos

Em setembro (2021), é lançado o álbum "Aldir Blanc inédito" (diversos interpretes), pelo selo Biscoito Fino, projeto idealizado por Mary Lúcia de Sá Freire, tem arranjos e piano de Cristovão Bastos e produção musical de Jorge Helder.

No mês de outubro (2021), Ana de Hollanda lança o disco "Vivemos", pela Biscoito Fino, Cristovão assina a direção musical e arranjos.

Em novembro (2021), é lançado o filme “Pixinguinha – Um Homem Carinhoso”, dirigido por Denise Saraceni e Allan Fitterman, roteiro de Manuela Dias, produção de Carlos Moletta, direção musical e arranjos de Cristovão Bastos e produção musical de Zé Nogueira. O documentário celebra a vida e a obra do compositor Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, que é interpretado pelo ator, cantor, compositor e multi-instrumentista Seu Jorge. No elenco também estão, Taís Araújo, como Betí, Danilo Ferreira, Agatha Moreira, Tuca Andrada, Klebber Toledo, Milton Gonçalves, entre outros.

Em outubro 2022, lança o disco em duo "Choro negro - Cristovão Bastos e Mauro Senise tocam Paulinho da Viola", pelo selo Biscoito Fino. O álbum celebra os 80 anos de Paulinho da Viola, mestre da nossa música

Em dezembro 2022, lança o disco em duo "Varandão" - João Lyra e Cristovão Bastos", selo Independente. Álbum dedicado ao choro

São muitos os intérpretes de suas músicas, incluindo parceiros, como:  Paulinho da Viola, Luciana Rabello, Chico Buarque, Elton Medeiros, Maurício Carrilho,  Aldir Blanc, além de artistas como: Amélia Rabello, Barbra Streisand, Alaíde Costa, Nana Caymmi, Mauro Senise, Paulinho Trompete, Zé Nogueira, João Nogueira, Banda Black Rio, Demônios da Garoa, Raphael Rabello, Simone, Água de Moringa, Conjunto Época de Ouro, Verônica Sabino, Ney Matogrosso, Zezé Gonzaga, Clarisse Grova, Marco Pereira, Renato Braz, Áurea Martins, entre outros.
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:: Discografia I (discos solo; discos em parceria e grupo; trilha sonora; homenagem e interpretes da obra de Cristovão). Acesse. Aqui!

Cristovão Bastos - Prêmios

Cristovão Bastos - foto: Natan Guterman
1990 - Prêmio Sharpna categoria 'Melhor Arranjador de samba' para o disco “Eu canto samba", de Paulinho da Viola".
1994 - Prêmio Sharp, categoria 'Melhor Disco Instrumental', para “Bons Encontros” em parceria com o violonista Marco Pereira.
1995Prêmio Sharpna categoria 'Melhor Arranjador de samba' para o disco "Parceria", de João Nogueira e Paulo César Pinheiro.
1996Prêmio Sharpna categoria 'Melhor Arranjo Instrumental', para o disco "Disfarça e Chora", do saxofonista Zé Nogueira.
1997 Prêmio Sharpna categoria 'Melhor Arranjo de MPB', para o disco "Tantos caminhos" de Carmen Costa.
1999 - Prêmio Sharpna categoria 'Melhor Arranjo de Canção Popular', para o álbum "Agnaldo Rayol", de Agnaldo Rayol (1998).
1999 - Prêmio Sharpna categoria 'Melhor Música MPB' para "Resposta ao Tempo", em parceria com o compositor Aldir Blanc, interpretação Nana Caymmi.
1999 - Prêmio Sharpna categoria 'Melhor Arranjo MPB' para o disco 'Resposta ao Tempo', de Nana Caymmi (1998).
2008Prêmio Tim de Música, na categoria 'Melhor Arranjador', para o disco “Acústico MTV”, de Paulinho da Viola. 
2011 - Prêmio da Música Popular Brasileira, na categoria 'Melhor Arranjador', para o disco ‘Tantas Marés’, de Edu Lobo.
2018  - Prêmio da Música Popular Brasileira, na categoria 'Melhor canção' para a canção "Tua Cantiga" de Cristovão Bastos e Chico Buarque. Interprete Chico Buarque (Álbum "Caravanas" 2017).
2021 - Prêmio Ernesto Nazareth (1º lugar) do festival Rio Choro, para a música "Especial saudade" de Cristovão Bastos. 
2021Prêmio Profissionais da Música, na categoria 'Intérpretes de Choro', álbum Cristovão Bastos e Rogério Caetano* (selo Biscoito Fino, 2020).  {* Disco indicado ao Latin Grammy 2021, na categoria de melhor Álbum Instrumental}.
2023Prêmio Profissionais da Música - PPMna modalidade 'Criação' - categoria "Arranjador" -  álbum “Aldir Blanc – inédito”. (Diversos artistas). Biscoito Fino (2021).
2023 - Prêmio Profissionais da Música - PPM, na modalidade 'Criação' - categoria "autores' - música e letra" / regional 'sudeste' - Cristovão Bastos e Aldir Blanc, para a canção "Provavelmente em Búzios" / Do álbum “Aldir Blanc – inédito” (2021). 
2023 - Prêmio Profissionais da Música - PPM, na modalidade 'Criação' - categoria "autor - instrumental" / regional 'sudeste' - Cristovão Bastos , música -Choro, chuva e chelo "cello"- Do álbum 'Flor do Milênio' (Jaques Morelenbaum Cellosam3atrio: Lula Galvão, Rafael Barata). Selo Sesc SP, 2021.

Cristovão Bastos - Cinema, teatro e televisão 

Cinema
Trilha sonora

1999 - Trilha sonora do filme "Mauá, o Imperador e o Rei", direção de Sérgio Resende.
2006 - Trilha sonora do filme "Zuzu Angel", direção de Sérgio Rezende, lançada em CD pela Universal.
2010 - Trilha sonora do filme "A suprema felicidade", direção de Arnaldo Jabour.
2018Trilha sonora do filme "Querido embaixador", direção de Luiz Fernando Goulart {Baseado no livro 'Quixote nas trevas', de Fábio Koifman}.
2021 -  Trilha sonora do filme (direção musical e arranjos) "Pixinguinha, um Homem Carinhoso", direção de Denise Saraceni e Allan Fiterman. produção 
Ypeartes e Globo Filmes.


Arranjos e orquestração
1990 - Arranjos para a música de Edu Lobo, trilha sonora do filme "Boca de ouro", direção de Walter Avancini.
1997 - Arranjos e orquestrações para a música de Edu Lobo, trilha sonora do filme "Guerra de Canudos", direção de Sérgio Rezende.

Instrumentista
1997 - participa como instrumentista, da trilha do filme "O homem nu", de Hugo Carvana.
2001participa como instrumentista, da trilha do filme "O Xangô de Baker Street", de Miguel Faria Jr.

Participa
2003 - Documentário "Paulinho da Viola - meu tempo é hoje", direção de Izabel Jaguaribe.
2007 - Documentário "Edu Lobo - Vento", direção de Regina Zappa e Beatriz Thielmann.
2010 - Documentário "Rio Sonata: a cidade e a inspiração de Nana Caymmi", direção de Georges Gachot.
2012Documentário musical 'Jards', direção de Eryk Rocha | direção musical, arranjos e piano de Cristovão Bastos; trilha sonora de Jards Macalé.
2016 - Documentário ‘Choro Carioca – Música do Brasil' -  direção de Zeca Ferreira | direção musical de Maurício Carrilho e Paulo Aragão. 


Teatro
Trilha sonora e direção musical

2000 - Compôs juntamente com Aldir Blanc, a trilha sonora do musical "Tia Zulmira e nós", adaptação do jornalista João Máximo para os textos de Stanislaw Ponte Preta (pseudônimo de Sérgio Porto), com direção de Aderbal Freire Filho [ficha técnica: Direção: Aderbal Freire Filho || Direção: Dudu Sandroni || Direção musical: Cristovão Bastos; Trilha sonora: Aldir Blanc e Cristovão Bastos || Músicos: Bororó (baixo), Cristovão Bastos (piano), Iura Ranevsky (violoncelo), Jurim Moreira (bateria) || Elenco: Augusto Madeira; Beth Lamas; Cláudio Lins "Stanislaw Ponte Preta /Sérgio Porto"; Cláudio Mendes; Suely Franco "Tia Zulmira" // 
Estreia Janeiro 2001, Teatro II - Centro Cultural Banco do Brasil/CCBB - Rio de Janeiro.].
2002 - Direção musical da peça teatral "Elis: estrela do Brasil", de Douglas Dwight e Fátima Valença, com direção de Diogo Vilela.
2013Direção musical e arranjos da peça de teatro 'Deixe que eu te ame', texto do dramaturgo mineiro Alcione Araújo (1945-2012),  direção de Aderbal Freire Filho, música de Edu Lobo.  (encenado no Teatro Eva Herz, no Rio de Janeiro - RJ)


Televisão
Música

1998 - Compôs a música “Resposta ao tempo”, em parceria com Aldir Blanc, interpretada por Nana Caymmi, tema de abertura do seriado Hilda Furacão, da TV Globo.
1999 - Compôs a música “Suave veneno, em parceria com Aldir Blanc, interpretada por Nana Caymmi, tema de abertura da novela homônima, da TV Globo, indicada para o Grammy Latino 2000.


"O piano é o instrumento que eu mais gosto de tocar. Comecei com acordeon, estudei violão por conta própria, além de flauta e trompete, mas me fixei profissionalmente no piano. Tem uma coisa interessante, às vezes trabalho harmonias com o violão e também componho. Em vários arranjos de samba eu prefiro o violão, por causa da cadência. É um instrumento suingueiro, o condutor do 'groove'. No caso do samba, gosto de usar o piano como complemento. Duas músicas minhas bastante conhecidas, 'Todo o sentimento' e 'Resposta ao tempo', devo ao violão!"
- Cristovão Bastos em "Sons em harmonia (depoimento)". in: revista Educação Não Formal (Sesc São Paulo), nº 250, abril 2017

Cristovão Bastos - foto: Alonso Martinez Monteiro© 2017

Cristovão Bastos - fortuna crítica / fontes biobibliográficas 

ALBUQUERQUE, Célio (org.). O ano que reinventou a MPB - 1973: A história por trás dos discos que transformaram a nossa cultura. Rio de Janeiro: Sonora Editora, 2013.
ALVES, Carolina Gonçalves. O choro que se aprende no colégio: a formação de chorões na Escola Portátil de Música do Rio de Janeiro. (Dissertação Mestrado em Ciências Sociais). Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, 2009. 
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OUTRAS REFERÊNCIAS DE PESQUISA

:: Escola Portátil de Música.
:: IMDb.
:: Prêmio da Música Brasileira.

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CRÉDITOS DE PESQUISA E DO SITE
:: Pesquisa, seleção, organização e edição do site: Elfi Kürten Fenske
:: Foto de capa do site: Cristovão Bastos - foto: Piu Dip© 2019

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* Página atualizada em 8.10.
2023


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